sábado, 15 de junho de 2013

Aterosclerose


O que é Aterosclerose?

Aterosclerose é uma doença crônica-degenerativa, caracterizada pela obstrução de vasos sanguíneos, causada pela formação de ateroma. Os ateromas são placas, compostas especialmente por lipídeos (principalmente o colesterol) que se acumulam na parede dos vasos, causando a diminuição do diâmetro do mesmo. Esses lípides podem ser produzidos pelo próprio organismo, ou serem adquiridos através da alimentação. Em casos extremos pode acontecer a obstrução total de vasos vitais, como os do coração e do cérebro.
A aterosclerose é traiçoeira, pois os sintomas só aparecem quando os vasos sanguíneos estão prestes a ficar completamente obstruidos. Como essa obstrução pode impedir a circulação de sangue para diferentes orgãos, os sintomas serão relativos ao orgão afetado. Os orgãos mais afetados e as consequências da obstrução são os seguintes:
Artérias que irrigam o cérebro (carótidas) – acidente vascular cerebral (derrame).
Artérias coronárias, que irrigam o coração (coronárias) – dor no peito, angina ou infarto.
Artérias que irrigam as pernas (femoral, poplítea, tibial) – dor ao caminhar, claudicação intermitente, gangrena.
A obstrução das artérias que irrigam os rins também pode causar sérias complicações, inclusive à morte.
As pessoas com maior risco de desenvolver a doença são as que apresentam: aumento da pressão arterial, obesidade, diabetes, estresse, tabagismo, alteração no colesterol, alteração dos triglicérides e a vida sedentária.
Uma descoberta surpreendente foi feita em relação à aterosclerose. O processo de obstrução dos vasos sangüíneos e artérias têm inicio na infância, sendo que os sintomas e complicações acontecerão, geralmente, na idade adulta.
Nesse sentido, a prevenção é o modo mais eficaz de combater a aterosclerose. Exercícios físicos e alimentação equilibrada diminuem os fatores de risco como alteração na pressão, alteração de colesterol e triglicérides, obesidade e sedentarismo.

Diabetes Mellitus


O que é Diabetes Mellitus?



Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).
Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:
a) Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina;
b) Diabetes tipo II – as células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;
c) Diabetes gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;
d) Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.

Esofagite


O que é Esofagite?




A esofagite é uma inflamação na mucosa do esôfago que pode ser causada pelo refluxo gástrico, que se dá quando o conteúdo ácido do estômago entra em contato com a mucosa do esôfago, ou pela ingestão de alguma substância corrosiva. Ela gera sintomas como azia e gosto amargo na boca, mas com o devido tratamento ela possui grandes chances de cura.





Sintomas:
gosto amargo na boca;
azia e queimação;
mau hálito;
dor no peito;
refluxo de um líquido amargo e salgado para a garganta.
Ela pode causar dor durante a deglutição e um sangramento, em geral pequeno. 

Tratamento:
O tratamento para esofagite consiste na toma de medicamentos e em algumas alterações no modo de vida como evitar deitar-se após as refeições e evitar o consumo de certos alimentos. Casos raros podem necessitar de cirurgia.
Algumas recomendações para quem sofre com a esofagite são:
não deitar-se após comer;
evitar refrigerantes, bebidas gaseificadas e bebidas alcoólicas;
evitar comidas condimentadas e gordurosas.

Bronquiectasia


O que é Bronquiectasia?


A bronquiectasia é uma doença caracterizada por dilatação permanente de brônquios e bronquíolos causada pela destruição do tecido muscular e elástico, resultante de ou associada a infecções necrotizantes cronicas. Para que seja considerada uma bronquiectasia, a dilatação deve ser permanente; uma dilatação bronquica reversível muitas vezes acompanha pneumonias virais e bacterianas. Em virtude do melhor controle das infecções pulmonares, a bronquictasia atualmente é uma condição rara.



Dentre as etiologias da bronquiectasia encontram-se as infecções bacterianas broncopulmonares recorrentes, a retenção de secreção devido a infecções mal curadas, e também defeitos imunológicos e anatômicos. É  importante elucidar que geralmente a bronquiectasia decorre de outra patologia, sendo que as doenças mais comumente associadas são a bronquite crônica, asma brônquica, mucoviscidose, pneumonia e síndrome dos cílios imóveis.

Esteatose Hepática


O que é Esteatose Hepática?



Esteatose Hepática é um acúmulo de gordura nas células do fígado, também chamada de Infiltração gordurosa do fígado ou Doença gordurosa do fígado. Ela pode ser dividida em Doença gordurosa alcoólica do fígado (quando há abuso de bebida alcoólica) ou Doença gordurosa não alcoólica do fígado, quando não existe história de ingestão de
álcool significativa.


  


Qual a causa da Esteatose Hepática?  
Abuso de álcool;
Hepatites virais;
Diabetes;
Sobrepeso ou Obesidade;
Alterações dos lípides, como Colesterol ou Triglicérides elevados;
Drogas, como os corticoides e secundário a algumas cirurgias para obesidade.
Mais ou menos 1 de cada 5 pessoas com sobrepeso desenvolvem Esteato-hepatite não alcoólica.

Como a Esteatose Hepática é identificada? 
O paciente pode apresentar alterações em exames de sangue relativos ao fígado (a Esteatose Hepática é a causa mais comum de elevação das enzimas do fígado em exames de sangue de rotina), aumento do fígado detectado ao exame físico realizado pelo médico, ou ainda por métodos de imagem, como a ultrassonografia de abdome, tomografia ou ressonância magnética. A Esteatose também pode ser suspeitada quando o paciente apresenta obesidade central (aumento do diâmetro da cintura em relação ao quadril).

A Esteatose Hepática pode evoluir para uma doença grave?
É um achado comum nos pacientes com sobrepeso, obesos ou diabéticos. Em parte desses pacientes uma inflamação das células hepáticas associada à esteatose pode estar presente, lembrando a hepatite alcoólica, e que é chamada de "Esteato-hepatite". A Esteato-hepatite não alcoólica, se não controlada, tem o potencial de evoluir para a Cirrose Hepática em alguns pacientes. O paciente deve fazer exames para que seja avaliado o risco de progressão da doença.

A Esteatose Hepática pode ser tratada?
É importante saber que a Esteatose Hepática e Esteato-hepatite são doenças reversíveis. O manejo da esteatose requer a Identificação e possível tratamento específico da causa da infiltração gordurosa, bem como uma avaliação e orientação multidisciplinar, com acompanhamento médico e uso de medicamentos em casos especiais, acompanhamento nutricional e atividade física programada.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Pancreatite


 O que é Pancreatite?


 
A pancreatite é uma inflamação do pâncreas, que pode ser aguda ou crônicas, associada a uma disfunção em seu parênquima exócrino. As manifestações clínicas variam desde sintomas leves a mais graves, oscilando de uma doença autolimitada a um processo infamatório agudo com risco de vida; podendo a duração da doença variar desde um ataque transitório ate a perda permanente da função. O consumo de álcool está diretamente associado à maioria dos casos da doença.







Outras causas: 
Pancreatite aguda: pode ser causada pela migração deformação de pequenos cálculos biliares que obstruem a porção terminal do colédoco, interrompendo o fluxo das secreções pancreáticas. Essa obstrução provoca processo inflamatório intenso e aumento da glândula por causa do edema, ou seja, do acúmulo de líquido em seu interior. O álcool é causa frequente de pancreatites agudas;
Pancreatite crônica: o álcool ingerido em grandes quantidades e por tempo prolongado determina alterações no parênquima pancreático, caracterizadas por fibrose e endurecimento, com consequente atrofia do pâncreas. Além disso, o principal duto pancreático (canal de Wirsung), que mede menos de meio centímetro de diâmetro, fica muito dilatado por causa do depósito de cálculos formados principalmente por cálcio em seu interior. Doente com pancreatite crônica pode ter surtos de pancreatite aguda.

Sintomas: 
Pancreatite aguda: dor abdominal intensa, quase sempre de início abrupto, na região superior do abdômen, que se irradia em faixa para as costas. Parece que é a segunda dor mais forte que alguém pode sentir. Náuseas, vômitos e icterícia são outros sintomas possíveis;
Pancreatite crônica: dor, diarréia e diabetes, porque o pâncreas vai perdendo suas funções exócrinas e endócrinas. A dor aparece nas fases de agudização da doença e tem as mesmas características daquela provocada pela pancreatite aguda.

Diagnóstico:
Exame clínico e levantamento do histórico do paciente, principalmente no que se refere ao uso de álcool, são dados importantes para o diagnóstico das pancreatites. Sua confirmação, porém, depende dos resultados dos exames de sangue, de raios X e de ultrassom abdominal.

Tratamento:
Pancreatite aguda: o tratamento é clínico, mas requer internação hospitalar, porque o doente deve ficar em jejum e receber hidratação por soro na veia. Como não existe nenhum medicamento capaz de desinflamar o pâncreas, é preciso deixá-lo em repouso até que a inflamação regrida, o que acontece em 80% dos casos. Os outros 20% evoluem para uma forma grave da doença, com lesão de órgãos, como pulmões e fígado, além do pâncreas. Esses doentes podem entrar em choque e têm de ser transferidos para a unidade de terapia intensiva. Nos casos mais graves em que ocorre infecção e necrose da glândula, o tratamento cirúrgico é indicado para a retirada do material necrótico.
Pancreatite crônica: inicialmente o tratamento também é clínico. Além do controle da dor, é preciso deixar o pâncreas em repouso, evitar alimentos gordurosos e adotar uma dieta à base de hidratos de carbono. Os analgésicos devem ser prescritos com cuidado. Sempre que possível, deve-se fugir do uso crônico de opioides, para afastar a possibilidade de eventual dependência da droga. Pacientes com diarreia que apresentam insuficiência exócrina devem receber, por via oral, as enzimas pancreáticas (amilase, lípase, etc.) que não produzem. Para os diabéticos, é fundamental o controle do metabolismo da glicose com dieta e, frequentemente, com a administração de medicamentos.
  
Recomendações:
Não exagere na bebida. Qualquer que seja o volume ingerido, álcool é sempre uma substância tóxica, especialmente prejudicial para o pâncreas;
Não beba nem uma gota de álcool para não agravar o quadro e evitar a progressão da doença, se você é portador de pancreatite crônica;
Procure assistência médica se sentir uma dor forte na parte superior do abdômen que se espalha para as costas. Diagnóstico e início precoce do tratamento são fundamentais para a cura ou controle das pancreatites.

Infarto do Miocárdio

                                                                             
O que é Infarto do Miocárdio?
 

 
Infarto do miocárdio é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas pode ser caracterizado pela oclusão das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes.
O desprendimento de um fragmento dessas placas ou a formação de um coágulo de sangue, um trombo, dentro das artérias acarretam o bloqueio do fluxo de sangue causando sérios e irreparáveis danos ao coração (necrose do músculo cardíaco).


          


Sintomas:
Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de trinta minutos;
Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos;
Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais frequentemente do lado esquerdo do corpo);
Ocorrência de suor, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento;
 Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente.

Fatores de risco e prevenção:
Não há dúvida de que a melhor maneira de evitar o infarto é reduzir a exposição aos fatores de risco: fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e/ou histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas.
Assumir uma atitude mental confiante e positiva é um passo decisivo para a recuperação dos infartados. É importante deixar claro que pessoas que sobrevivem a um infarto e adotam estilos de vida saudável, em sua maioria, conseguem retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais.